![]() Ah! O tempo, senhor de tantas verdades que desejamos encobrir, o espelho, um dia meu doce companheiro, hoje insiste em mostrar refletido a face de alguém que não reconheço... Fico triste com este desprezo, não nego o despeito por não mais vislumbrar o reflexo da mulher tão bonita que a tempos sorria, e mesmo de relance,o espelho insistia refletir... ![]() Minha vaidade, agora tão reprimida, diante de tantas mudanças... Não existe ser humano perfeito, embora encontremos ao longo de nossas jornadas, diversas pessoas para entitularmos maravilhosas, por julga - las perfeitas, muito embora, costumemos dizer que não podemos julgar, e sempre caímos na tentação... Portanto, não existe ser humano perfeito, não devemos julgar, não podemos cair em tentação... quem sabe poderemos ser maravilhosos por alguns instantes e tentarmos ser apenas felizes em outros tantos... Peguei no armário o vestido lindo, aquele que me vistes passar pela primeira vez e confessou-me o desejo segredar por meses... Hoje o vestido faz lembrar que perdi muito tempo com os sonhos, o forte odor em seu tecido um tanto amarelado, torna as lembranças ainda mais distante, tempo passa, as águas rolam, o trem segue seu destino, a parada em geral, dá-se apenas em outra estação, com outros passageiros, outros sonhos e talvez outras razões... O espelho, agora coberto, na tentativa de esconder minha tristeza, minha alma ferida É como se provocasse o que de mais secreto guardo dentro de mim... imagens da web Renata Rimet
Enviado por Renata Rimet em 11/01/2011
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