Abri a janela da alma buscando respostas, mergulhei dia após dia na imensidão de dúvidas, tive medo de não encontrar o que procurava ou ainda me deparar com verdades que me tornem culpada quando tudo que desejo é ser inocente.
Vivo cada dia uma história com sabor de primeiros capítulos, não deixa de ser uma vida superficial, feito planta rasteira de raiz frágil. Cada situação é nova, embora os passos já não mais sejam largos, e as incertezas desenhem sombras que perturbam e embaralham ideias, sem que o real e o imaginário apresentem distinção, e por mais que a janela permaneça escancarada, que fatos possam vir à tona, o medo dispara ruídos, acorda fantasmas que precisam tomar pílulas e descansar... A minha janela não fecha, a lua não apaga e sua luz é reveladora, tudo que possuo é medo, medo das verdades que chegam com o amanhecer... Começo a ficar um tanto zonza, é o efeito que me força a recolher, ficar num canto, enquanto o sol não revela o novo amanhecer... Renata Rimet
Enviado por Renata Rimet em 26/11/2014
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